Venerável Fulton J. Sheen,
Bispo
1895-1979
Decretado venerável pelo Pp. Bento XVI, 28 de Junho de 2012
Sermão “Sinais dos nossos tempos” da serie “Acendei as vossas lâmpadas”.
Transmitido no dia 26 de Janeiro de 1947.
Os Sinais dos Tempos, a Grande Apostasia, o Anticristo,
a crise e perseguição da Igreja, o Castigo.
Queridos amigos, Deus ama-vos!
Quero que estas sejas as minhas primeiras palavras de saudação para vós, e serão também as palavras que concluirão cada transmissão. “Deus ama-vos” significa que Deus é amor. Deus ama-vos e, em resposta, vós deveis amar Deus.
[Os Sinais dos Nossos Tempos]
Porque é que tão poucos são conscientes da gravidade da presente crise?
Em parte porque os homens não querem acreditar que os seus tempos são malvados; em parte porque isso implica muita acusação própria, e principalmente porque os homens não tem standards fora deles mesmos com que medir os tempos. Só aqueles que vivem pela Fé, sabem realmente o que se passa no mundo. Bem pode o Nosso Salvador dizer-nos o que Ele disse aos saduceus e fariseus do Seu tempo: «Chegada a tarde, dizeis: “Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado”; e, pela manhã: “Haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio”. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?».
[A Grande Apostasia]
Conhecemos nós os sinais dos nossos tempos?
Eles apontam para duas verdades incontornáveis, a primeira das quais é que chegámos ao fim do capítulo pós-renascentista da Historia, que fez do homem a medida de todas as coisas.
Três dogmas básicos do mundo moderno dissolvem-se diante dos nossos olhos. Em primeiro lugar, estamos a testemunhar a desaparição do homem económico, ou da premissa de que o homem, que é um animal altamente desenvolvido, não tem outra função na vida que produzir e adquirir riqueza, e depois, tal como o gado nas pastagens, completar os seus anos e morrer.