viernes, 20 de agosto de 2021

Fulton J. Sheen - Os Sinais dos Tempos, a Grande Apostasia, o Anticristo, a Crise e Perseguição da Igreja, o Castigo.



 

Venerável Fulton J. Sheen, 

Bispo

1895-1979

 

Decretado venerável pelo Pp. Bento XVI, 28 de Junho de 2012

 

 

 

 

Sermão “Sinais dos nossos tempos” da serie “Acendei as vossas lâmpadas”.

Transmitido no dia 26 de Janeiro de 1947.

 

 

 


Os Sinais dos Tempos, a Grande Apostasia, o Anticristo,

a crise e perseguição da Igreja, o Castigo.


 

 

 

Queridos amigos, Deus ama-vos!

Quero que estas sejas as minhas primeiras palavras de saudação para vós, e serão também as palavras que concluirão cada transmissão. “Deus ama-vos” significa que Deus é amor. Deus ama-vos e, em resposta, vós deveis amar Deus.

 

 

[Os Sinais dos Nossos Tempos]

 

Porque é que tão poucos são conscientes da gravidade da presente crise?

Em parte porque os homens não querem acreditar que os seus tempos são malvados; em parte porque isso implica muita acusação própria, e principalmente porque os homens não tem standards fora deles mesmos com que medir os tempos. Só aqueles que vivem pela Fé, sabem realmente o que se passa no mundo. Bem pode o Nosso Salvador dizer-nos o que Ele disse aos saduceus e fariseus do Seu tempo: «Chegada a tarde, dizeis: “Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado”; e, pela manhã: “Haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio”. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?».

 

 

[A Grande Apostasia]

 

Conhecemos nós os sinais dos nossos tempos?

Eles apontam para duas verdades incontornáveis, a primeira das quais é que chegámos ao fim do capítulo pós-renascentista da Historia, que fez do homem a medida de todas as coisas.

Três dogmas básicos do mundo moderno dissolvem-se diante dos nossos olhos. Em primeiro lugar, estamos a testemunhar a desaparição do homem económico, ou da premissa de que o homem, que é um animal altamente desenvolvido, não tem outra função na vida que produzir e adquirir riqueza, e depois, tal como o gado nas pastagens, completar os seus anos e morrer.

miércoles, 18 de agosto de 2021

São João Paulo II - "Estamos agora parados frente à maior confrontação histórica que a humanidade alguma vez experimentou: a confrontação final entre a Igreja e a anti-igreja"


 

Card. Karol Wojtila, 1976

(Pp. São João paulo II)

 

 

 


 

 

“Estamos agora frente à maior confrontação histórica

que a humanidade alguma vez experimentou:

a confrontação final entre a Igreja e a anti-igreja,

entre o Evangelho e o anti-evangelho.”

 

 

 

A 4 de Setembro de 1976, na Kosciuszko Foundation, nos Estados Unidos, São João Paulo II, naquele então o ainda Card. Karol Wojtyla, fez uma importante declaração sobre os sinais do presente momento histórico.

 

 

«Estamos agora frente à maior confrontação histórica que a humanidade alguma vez experimentou. Não creio que o grande círculo da sociedade americana, ou todo o amplo círculo da comunidade cristã se dê completamente conta disto. Enfrentamo-nos agora à confrontação final entre a Igreja e a anti-igreja, entre o Evangelho e o anti-evangelho. O confronto encontra-se dentro dos planos da Divina Providencia; é uma prova que a toda a Igreja, e a Igreja polaca em particular, deve assumir. Todos nos damos conta que não é uma questão fácil [...]. Penso que a Polónia esteja provavelmente mais ciente disto que outras camadas da sociedade americana, as quais estão menos instruídas a este respeito acabando por simplesmente eliminar este problema da sua esfera de interesses. [...] É uma prova não só para a nossa nação e para Igreja, mas num certo sentido é um teste a dois mil anos de cultura e civilização cristãs, com todas as consequências para a dignidade humana, direitos individuais, direitos humanos e os direitos das nações. Todas estas dimensões são afectadas por este confronto. À medida que na Polónia e na América aumenta o número de pessoas que compreende a importância deste confronto, podemos olhar com mais confiança para o seu desfecho. A Igreja passou por muitas provações, assim como a nação polaca, e saiu vitoriosa ainda que a custo de um grande sacrifício».

 

 

In: «Kosciuszko Foundation Newsletter» 31:2 (1976-1977), pp. 11-12.