Notas importantes:
(1) Sobre a “grande prova”.
A “grande prova”, aqui mencionada
por Nossa Senhora, também chamada a “Grande Tribulação” vem claramente avisada
por Nosso Senhor nos Santos Evangelhos.
Mt 24,15-25: «Quando, pois,
virdes que a abominação da desolação [refere-se ao Anticristo] —anunciada pelo
profeta Daniel— erigida no Lugar Santo (quem lê, entenda), então, os que
estiverem na Judéia, fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não
desça a tirar alguma as coisas da sua casa; e quem estiver no campo não volte
atrás a buscar as suas vestes.
Ai das grávidas e das que
amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno
nem no sábado. Porque haverá então uma grande tribulação, como nunca houve
desde o princípio do mundo até agora, nem voltará a haver. E, se aqueles dias
não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos eleitos
serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo
está aqui, ou ali, não lhe deis crédito. Porque surgirão falsos cristos e
falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos.
Eis que eu vo-lo tenho predito».
São Paulo acrescenta mais
detalhes sobre o teor desta “Grande Tribulação”, centrando-se na “grande
apostasia” e na personagem do “homem ímpio” ou Anticristo.
2Tes 2,1-12: «Pelo que diz
respeito à Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com Ele, vos
rogamos, irmãos, que não permitais que o vosso ânimo se altere por qualquer
coisa, nem, vos alarmeis por certas manifestações do Espírito, por algumas
palavras o por alguma carta apresentada como nossa, que vos faça supor que o
dia do Senhor é eminente.
Ninguém de maneira alguma vos
engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o
Homem ímpio, o Filho da perdição, o Adversário que se levanta contra tudo o que
se chama Deus, ou se adora, até ao extremo de sentar-se ele mesmo no Santuário
de Deus e proclamar-se a si mesmo Deus.
Não vos lembrais de que estas
coisas vos dizia quando ainda estava convosco? Vós sabeis o que o retém agora,
para que seja manifestado no momento oportuno. Porque o mistério da injustiça
já opera. Basta só com que seja retirado do meio aquele que agora o retém, e
então será revelado o Iníquo, a quem o Senhor desfará com o sopro da sua boca,
e aniquilará com a manifestação da sua Vinda.
A vinda do ímpio é segundo a
eficácia de Satanás, com todo a classe de milagres, sinais, prodígios falsos e
com todo o tipo de maldade, que seduzirão aos que se hão de condenar por não
ter aceite o amor à Verdade que lhes teria salvado. Por isso Deus lhes enviará
um poder seductor para que creiam a mentira, para que sejam condenados todos os
que não creram na verdade, antes preferiram a iniquidade.
Sobre a Grande Apostasia no
mundo:
-
Nossa Senhora ao
P. Gobbi a explicar-nos o capítulo 12 do livro do Apocalipse — “O grande Dragão
vermelho” (14.Maio.1989):
-
Nossa Senhora ao
P. Gobbi a explicar-nos o capítulo 13,1-10 do livro do Apocalipse — “A Besta
semelhante a uma pantera” (3.Junho.1989):
Sobre a Grande Apostasia na Igreja:
-
Revelações de
Nosso Senhor à Beata Ana Catarina Emmerich (em torno a 1800):
-
Verável Fulton
J. Sheen, Arcebispo de New York (1948):
-
Nossa Senhora ao
P. Gobbi a explicar-nos o capítulo 13,11-18 do livro do Apocalipse — “A Besta
semelhante a cordeiro” (13.Junho.1989):
-
Nossa Senhora ao
P. Gobbi (13.Março.1990):
-
Pp. Paulo V
(1963-1978):
Sobre o Anticristo (apogeu e clímax da Grande Apostasia):
-
Nossa Senhora
em La Salette (1846):
-
Pp. São Pio X,
Encíclica E supremis (1903):
-
Nosso Senhor à
Anne (2004), com o comentário teológico:
(2) «O Reino
glorioso de Cristo
estabelecer-se-á, antes de mais, nos corações e nas almas».
Ensina São Bernardo de Claraval: «Conhecemos
uma tríplice vinda do Senhor. Entre a primeira e a última, há uma vinda
intermédia. Aquelas duas são visíveis; mas esta, não. Na primeira, o Senhor
apareceu na terra e conviveu com os homens; como Ele mesmo afirma, viram-n’O e
não O quiseram receber. Na última, todo o homem verá a salvação do nosso Deus e
contemplarão Aquele que trespassaram. A intermédia é oculta e só os eleitos a
vêem em si mesmos, e por ela se salvam as suas almas. Na primeira, o Senhor
veio revestido da nossa fraqueza humana; na intermédia, vem espiritualmente,
manifestando o poder da sua graça; na última, virá com todo o esplendor da sua
glória.
A
vinda intermédia é, portanto, como que uma estrada que nos leva da primeira à
última: na primeira, Cristo foi a nossa redenção; na última, aparecerá como
nossa vida; na intermédia, é nosso descanso e consolação». (Sermo
5 in Adventu Domini, 1-3: Opera omnia,
Ed. cisterc. 4 (1966), 188-190).
(3) A propósito da expressão “segundo Pentecostes”.
Afirma o Apóstolo São Paulo que «o
amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo o Espírito Santo que nos
foi dado» (Rm 5,5). São Lucas, nos Actos dos Apóstolos, é quem narra tal
acontecimento que teve lugar cinquenta dias depois da Ressurreição de Nosso
Senhor e da sua Ascensão aos Céus: o Espírito Santo desce em forma de línguas
de fogo sobre Nossa Senhora e o Doze Apóstolos (cf. Act 2,1-21).
Ao longo da historia, o Espírito
de Deus é derramado sobre o resto dos homens até aos nossos dias por meio dos
Sacramentos (economia sacramental), instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo
no Espírito Santo, e confiados à Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, por
Ele fundada. Assim, é por meio da economia sacramental que recebemos o Espírito
Santo, dador de vida, Quem nos capacita para viver no amor de Deus e na graça
de Deus.
Há que entender, no entanto, que
a actividade do Espírito Santo, nesta etapa da Historia da Salvação, não
realiza ainda tudo aquilo que Lhe convém e que foi profetizado por Deus. Por
isso afirma São Paulo que temos as «primícias (= primeiros frutos) do Espírito»
(Rm 8,23).
Que prometeu Deus à sua Igreja
respeito da actividade do seu Santo Espírito sobre Ela?
Foi-nos prometido que o Espírito
Santo haverá de renovar a face da terra; assim, David o implora a Deus (cf. Sal
104,30), e o próprio Deus no-lo promete por boca do profeta Ezequiel:
«E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e
vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis
purificados; de todas as vossas imundícies e de todos os vossos ídolos vos
purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de
carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus
estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.
E habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e
eu serei o vosso Deus. E livrar-vos-ei de todas as vossas imundícies; e
chamarei o trigo, e o multiplicarei, e não trarei fome sobre vós. E
multiplicarei o fruto das árvores, e a novidade do campo, para que nunca mais
recebais o opróbrio da fome entre os gentios.
Então vos lembrareis dos vossos maus caminhos, e dos vossos feitos, que não
foram bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas iniquidades e das vossas
abominações. Não é por amor de vós que eu faço isto, diz o Senhor Deus; notório
vos seja; envergonhai-vos, e confundi-vos por causa dos vossos caminhos, ó casa
de Israel.
Assim diz o Senhor Deus: “No dia em que eu vos purificar de todas as vossas
iniquidades, então farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados
os lugares devastados. E a terra assolada será lavrada, em lugar de estar
assolada aos olhos de todos os que passavam. E dirão: Esta terra assolada ficou
como jardim do Éden: e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão
fortalecidas e habitadas. Então saberão os gentios, que tiverem ficado ao redor
de vós, que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas, e plantado o
que estava devastado. Eu, o Senhor, o disse e o farei.
Assim diz o Senhor Deus: Ainda por isso serei solicitado pela casa de
Israel, que lho faça; multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o
rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as
cidades desertas se encherão de rebanhos de homens; e saberão que eu sou o
Senhor. Eu, Yahvé, o digo e o faço» (Ez 36,24-38).
E por meio de Jeremias:
«Mas esta é a
aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor:
Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o
seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo,
nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me
conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes
perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados». (Jr
31,33-34)
Tudo isto realizá-lo-á o Espírito
Santo neste Segundo Pentecostes, neste fim da “sexta idade”, a quando do começo
ao Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo (a “sétima idade” da Historia da
Salvação: cf. Ap 19,11–20,6).
(4) «O Reino glorioso de Cristo coincidirá com o perfeito
cumprimento da vontade de Deus por parte de cada uma das suas criaturas».
De facto São Paulo afirma que o Reino
deve estender-se a toda a criação.
«Pois até a criação se encontra em
expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus. De facto, a
criação foi submetida à caducidade —não voluntariamente, mas por disposição
daquele que a submeteu— na esperança de que também ela será libertada da
escravidão da corrupção, para participar na gloriosa liberdade dos filhos de
Deus. Sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente»
(Rm 8,19-22).
Mostrámos antes que o divino
Espírito Santo renovará a face da terra (cf. Sal 104,30) no seu Segundo
Pentecostes, transformando a terra no Éden (cf. Ez 36,35). Ilustradoras as
palavras de Deus a Isaías:
«Porque brotará um rebento do
tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. Repousará sobre ele o
Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de
conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E
deleitar-se-á no temor do Senhor. Não julgará segundo as aparências, nem
repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos, mas julgará com justiça aos
pobres, e repreenderá com equidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a
vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
A justiça será o cinto dos seus
lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. E morará o lobo com o cordeiro, e
o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal
cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e o urso pastarão
juntos, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. E
brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a
sua mão na cova da víbora. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo
monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas
cobrem o mar». (Is 11,1-9).
A rebelião do homem contra Deus
(cf. Gn 3) rompeu a harmonia entre o homem e a natureza (cf. Gn 3,17-19), entre
o homem e o homem (cf. Gn 4). Os profetas anunciam guerras e invasões como
castigo das infidelidades de Israel. Pelo contrario, a era messiânica (o tempo
do Messias) que traz o perdão dos pecados e a reconciliação com Deus e o reino
da justiça, estabelece a paz que é a sua consequência: fertilidade do solo (cf.
Am 9,13-14; Os 2,20.23-24); desarme geral (cf. Is 2,4.9,4; Mi 4,3-4.5,9-10; Za
9,10); paz perpétua (cf. Is 9,6.32,17.60,17-18; So 3,18; Za 3,10; Jl 4,17). A
Nova Aliança é uma aliança de paz (cf. Ez 34,25.37,26). O Reino Messiânico é um
reinado de paz (cf. Za 9,8-10; Sal 72,3-7). Esta paz estende-se ao reino
animal. Símbolo da paz do Reino messiânico é a restauração da paz paradisíaca
do Edén tal como existia antes do pecado.
A terra prometida não é uma alegoria para falar dos céus ou das regiões
supracelestes; a terra prometida é esta mesma terra libertada e renovada para
que os crentes «recebam com justiça os frutos do sofrimento na criação mesma em
que trabalharam ou foram afligidos, provados de todas as maneiras pelo
sofrimento; e sejam vivificados na mesma criação em que padeceram morte a causa
do amor de Deus; e reinem na mesma criação em que serviram servidão» (Ireneo, Adv. haer. V 32,1).
Uma das funções do Reino dos justos é manifestar plenamente a justiça de Deus
na actual figura do cosmos, tal como lemos anteriormente em São Paulo (Rm 8,19-22),
e nos profetas (Ez 36,24-38; Jr 31,33-34; Is
11,1-9).
(5) «O Reino glorioso
de Cristo estabelecer-se-á depois da derrota de Satanás e de todos os
espíritos do mal e com a destruição do seu poder diabólico. Assim, ele será
preso e precipitado no Inferno e será fechada a porta do abismo, para que não
possa mais sair e fazer mal ao mundo».
O livro do Apocalipse quando fala
da Vinda de Nosso Senhora para instaurar o seu Reino messiânico, aparece antes
como destruidor da iniquidade e exterminador das nações e homens que não
acolheram o seu Divino Sangue Redentor, mas preferiram o reinado do príncipe de
este mundo, isto é, Satanás, e o seu servo, o Anticristo.
«E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e
combate com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua
cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão
ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se
chama é Verbo de Deus. E seguiam-no
os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e
puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele
as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor
e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome:
Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as
aves que voavam pelo meio do céu: “Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;
para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes,
e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os
homens, livres e servos, pequenos e grandes!”
E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para
fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E
a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais,
com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem.
Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os
demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre
o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes» (Ap 19,11-21).
É o fim de este tempo, o fim da
sexta idade, que é o tempo da pregação do Evangelho —inaugurado com a Paixão,
Morte e ressurreição de Nosso Senhor—:
«Proclamar-se-á esta Boa Nova do
Reino no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então chegará
o fim [da idade]» (Mt 24,14).
«E disse-lhes: Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for baptizado será
salvo; mas quem não crer será condenado». (Mc 16,15-16).
«Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo,
ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu
estou convosco todos os dias, até ao fim da idade. Amém». (Mt 28,19-20).
Começará então o Reino de Cristo
(a sétima idade):
«E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo,
e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é
o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o
encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os
mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Vi também alguns tronos; e aos que neles estavam
sentados foi dado o poder de julgar. Vi ainda as almas dos que foram
decapitados pelo testemunho de Jesus e pela Palavra de Deus, os quais não
adoraram a besta, nem a sua estátua, nem trouxeram na fronte ou na mão a marca
da besta. Eles reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos. O resto dos mortos
não voltou à vida antes de se cumprirem os mil anos. Esta é a primeira
ressurreição.
Felizes e santos os que tomam parte na primeira
ressurreição”. Sobre eles a segunda morte não tem qualquer poder; mas serão
sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele durante mil anos». (Ap
20,1-6).
«Tu és
digno de receber livro e de abrir selos; porque foste morto e, com o teu
sangue, resgataste para Deus, homens de todas as tribos, línguas, povos e
nações; e fizeste deles um reino de sacerdotes para o nosso Deus; e reinarão
sobre a terra». (Ap 5,9-10)
(6) «A vossa Mãe reúne-vos de toda a parte para receber o
Senhor que vem».
Faz parte da sagrada teologia o
axioma de São Luís Maria Grignon de Montfort (s. XVIII d.C.), no seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima
Virgem, nº 1: «Foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao
mundo e é também por ela que deve reinar no mundo».
Em Fátima, a 13 de Julho de 1917,
é a mesma Mãe de Deus que o anuncia: «Por fim o Meu Imaculado Coração
triunfará».
Também nas aparições em Akita, em
1973, anuncia a Mãe de Deus: «Aqueles que põem a sua confiança em Mim serão
salvos».
Em El Escorial, 5 de Setembro de
1987, Nossa Senhora anuncia mais uma vez: «Por mim, minha filha, formou-se a
Igreja na Terra. E por mim, minha filha, virá o Paraíso».
E, uma vez mais, ao P. Stefano
Gobbi, a 31 de Dezembro de 1997: «Por fim o meu Imaculado Coração triunfará.
Isso acontecerá no maior triunfo de Jesus, que trará para o mundo o seu
glorioso reino de amor, de justiça e de paz e fará novas todas as coisas. Abri
os corações à esperança. Escancarai as portas a Cristo que vem a vós na glória.
Vivei a trépida hora deste segundo Advento. Tornai-vos, assim, os corajosos
anunciadores deste meu triunfo, porque vós, pequenas crianças consagradas a
Mim, que viveis do meu próprio espírito, sois os Apóstolos destes últimos
tempos. Vivei como fiéis discípulos de Jesus, no desprezo do mundo e de vós
mesmos, na pobreza, na humildade, no silêncio, na oração, na mortificação, na caridade
e na união com Deus; enquanto sois desconhecidos e desprezados pelo mundo».
A Autoridade Eclesiástica respeito das mensagens
de Nossa Senhora ao P. Stefano Gobbi
Ver a primeira publicação sobre as Mensagens de Nossa
Senhora ao P. Gobbi, aqui nos “Apelos de Nossa Senhora”.