Sobre o Apelos de Nossa Senhora
Jesus Cristo é o Filho Eterno de Deus
feito homem (cf. Jo 1,1), à imagem e semelhança de quem foi criado o homem (cf.
Gen 1,26; Rom 5,14. 8,29-31).
A Carta aos Hebreus diz-nos: «Muitas
vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, por meio dos
profetas; nestes últimos tempos falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem fez todas as coisas.»
O Catecismo da Igreja Católica, no nº
66, citando a Constituição dogmática sobre a Divina Revelação, Dei Verbum 4, ensina-nos: «Portanto, a
economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de
esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso
Senhor Jesus Cristo (cfr. 1 Tim. 6,14; Tit. 2,13)». Mas o Catecismo continua a
dizer no mesmo número: «No
entanto, apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está plenamente
explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu
alcance, no decorrer dos séculos.»
Precisamente, Jesus e Nossa Senhora, ao
revelarem de maneira extraordinária —revelações «privadas»—, aquilo que em cada momento é oportuno
segundo o desígnio de Deus, explicitam aquilo que da Revelação definitiva e
completa de Jesus ainda não está explicitado.
O Catecismo ensina no nº 67: «O seu papel [das revelações
privadas] não é «aperfeiçoar» ou «completar» a Revelação definitiva de Cristo,
mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história.
Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o
que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos
à Igreja.»
Tendo isto em conta, o objectivo deste blog é dar a conhecer as mensagens
das aparições de Jesus e Nossa Senhora, que estão aprovadas pela Santa Igreja,
bem como aquelas que, estando ainda em estudo, gozam do sensus fidelium (o sentir dos fieis). Verdadeiramente, as palavras
de Jesus e Nossa Senhora, nesta forma extraordinária, à sua Igreja são fundamentais
para entender estes “últimos tempos” (Hebr 1,2) —inaugurados pela Encarnação, Paixão,
Morte e Ressurreição de Cristo— que culminarão no “Dia do Senhor”, tal como São
Pedro explicou em Jerusalém no dia de Pentecostes citando o
profeta Joel: «Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei o meu Espírito sobre
toda a criatura e profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas; os vossos
jovens verão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos. Sobre os meus servos e
as minhas servas derramarei o meu Espírito, nesses dias, e eles hão de
profetizar. Farei ver prodígios, em cima, no céu, e sinais, em baixo, na terra:
sangue, fogo e colunas de fumo. O Sol será transformado em trevas e a Lua em
sangue, antes de vir o Dia do Senhor, grande e glorioso. E então, todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo. (Act 2,17-21)»
Marana tha
Vem,
Senhor Jesus!
No hay comentarios:
Publicar un comentario